No palco, os políticos não tiveram espaço para discursos. Só os artistas falaram no show promovido por funcionários da Chesf em favor da empresa, ontem à noite, no teatro da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mas as mensagens dos artistas tiveram endereço certo: os políticos. Entre uma música e outra, cantores e compositores, que compareceram sem cobrar cachê, criticaram o processo de esvaziamento da companhia e cobraram do governo a autonomia da Chesf em relação à Eletrobras, holding do setor elétrico subordinada à União.
"Defender a Chesf não é uma questão de defender um patrocinador cultural. É defender algo que é a cara do Nordeste e não entregá-la a alguém que não conhece nossa realidade", disse Maciel Melo, cantor que já fez apresentação especial para o presidente Lula (PT). O artista afirmou que espera do governo federal o cumprimento da promessa feita pelo presidente, em entrevista publicada pelo Diario de Pernambuco, na última quarta-feria. Ao ser questionado sobre o assunto, Lula disse querer uma "Chesf forte". A frase do petista, estampada na capa do Diario, foi projetada diversas vezes num telão.
O entendimento de que o futuro da Chesf depende de decisão do presidente Lula era comum entre os artistas. Eles também destacaram como importante o apoio da empresa à cultura regional. "A Chesf tem contribuído para a cultura nordestina. E a cultura popular do Nordeste tem o cuidado de manter a tradição, a identidade da região. Isso não pode ser jogado água abaixo pelo pensamento de alguém de fora", avaliou Santana. Para fazer referência à Chesf, Santana incluiu no seu repertório de ontem a música Paulo Afonso, composta por Luiz Gonzaga e Zé Dantas em 1955. Foi em Paulo Afonso (Bahia) que a companhia ergueu a sua primeira grande hidrelétrica.
O evento cultural reuniu mais de vinte artistas. A abertura coube a Cláudio Almeida, seguido por Geraldo Maia e Simone Rodrigues. Também passaram pelo teatro Flávio José, Ed Carlos, Irah Caldeira e Ivanildo Vila Nova. O encerramento uniu cantores e funcionários da Chesf, que pouco compareceram ao evento, ao cantar Apesar de você, de Chico Buarque. A música, com o refrão "apesar de você/ Amanhã há de ser outro dia" era um recado ao presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes, apontado por funcionários e políticos como o mentor do projeto para enfraquecer a Chesf. De político apareceram no teatro os deputados federal Fernando Ferro (PT) e estadual Terezinha Nunes (PSDB).
"Defender a Chesf não é uma questão de defender um patrocinador cultural. É defender algo que é a cara do Nordeste e não entregá-la a alguém que não conhece nossa realidade", disse Maciel Melo, cantor que já fez apresentação especial para o presidente Lula (PT). O artista afirmou que espera do governo federal o cumprimento da promessa feita pelo presidente, em entrevista publicada pelo Diario de Pernambuco, na última quarta-feria. Ao ser questionado sobre o assunto, Lula disse querer uma "Chesf forte". A frase do petista, estampada na capa do Diario, foi projetada diversas vezes num telão.
O entendimento de que o futuro da Chesf depende de decisão do presidente Lula era comum entre os artistas. Eles também destacaram como importante o apoio da empresa à cultura regional. "A Chesf tem contribuído para a cultura nordestina. E a cultura popular do Nordeste tem o cuidado de manter a tradição, a identidade da região. Isso não pode ser jogado água abaixo pelo pensamento de alguém de fora", avaliou Santana. Para fazer referência à Chesf, Santana incluiu no seu repertório de ontem a música Paulo Afonso, composta por Luiz Gonzaga e Zé Dantas em 1955. Foi em Paulo Afonso (Bahia) que a companhia ergueu a sua primeira grande hidrelétrica.
O evento cultural reuniu mais de vinte artistas. A abertura coube a Cláudio Almeida, seguido por Geraldo Maia e Simone Rodrigues. Também passaram pelo teatro Flávio José, Ed Carlos, Irah Caldeira e Ivanildo Vila Nova. O encerramento uniu cantores e funcionários da Chesf, que pouco compareceram ao evento, ao cantar Apesar de você, de Chico Buarque. A música, com o refrão "apesar de você/ Amanhã há de ser outro dia" era um recado ao presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes, apontado por funcionários e políticos como o mentor do projeto para enfraquecer a Chesf. De político apareceram no teatro os deputados federal Fernando Ferro (PT) e estadual Terezinha Nunes (PSDB).
Nenhum comentário:
Postar um comentário