Deputados pedem inclusão da PEC do Soldado da Borracha na pauta do Plenário
Um grupo de parlamentares que defendem a aprovação da PEC do Soldado da Borracha (556/02) esteve reunido hoje com o presidente Michel Temer para pedir a inclusão da proposta na pauta do Plenário. A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), relatora na comissão especial que analisou a proposta, informou que Temer vai discutir o pedido com os líderes partidários na reunião de hoje
Perpétua Almeida e outros parlamentares participarão da reunião com os líderes para explicar a importância da proposta. A PEC aumenta de dois para sete salários mínimos a pensão dos ex-seringueiros que atuaram na Segunda Guerra Mundial e cria um abono que será pago como 13º salário.
A deputada afirmou que a proposta resgata a história dos soldados da borracha e faz justiça salarial. Soldados da borracha são os trabalhadores que foram convocados para extrair borracha na Amazônia na década de 40 para a produção de material bélico como parte de um acordo entre Brasil e Estados Unidos.
O ex-seringueiro Claudionor Lima, de 84 anos, que atuou na região na época, contratado por uma empresa americana, disse que os trabalhadores eram submetidos a rotinas injustas e, na maioria dos casos, trocavam o látex por mercadorias para sua subsistência. Ele disse que chegava a trabalhar das 2 horas da manhã às 9 horas da noite.
Segundo Claudionor Ferreira, tem aumentado o número de casos de morte de ex-soldados por falta de condições de comprar remédios, por exemplo. Ele lembrou que o atual valor das pensões é insuficiente para as despesas dos chamados soldados da borracha.
Perpétua Almeida e outros parlamentares participarão da reunião com os líderes para explicar a importância da proposta. A PEC aumenta de dois para sete salários mínimos a pensão dos ex-seringueiros que atuaram na Segunda Guerra Mundial e cria um abono que será pago como 13º salário.
A deputada afirmou que a proposta resgata a história dos soldados da borracha e faz justiça salarial. Soldados da borracha são os trabalhadores que foram convocados para extrair borracha na Amazônia na década de 40 para a produção de material bélico como parte de um acordo entre Brasil e Estados Unidos.
O ex-seringueiro Claudionor Lima, de 84 anos, que atuou na região na época, contratado por uma empresa americana, disse que os trabalhadores eram submetidos a rotinas injustas e, na maioria dos casos, trocavam o látex por mercadorias para sua subsistência. Ele disse que chegava a trabalhar das 2 horas da manhã às 9 horas da noite.
Segundo Claudionor Ferreira, tem aumentado o número de casos de morte de ex-soldados por falta de condições de comprar remédios, por exemplo. Ele lembrou que o atual valor das pensões é insuficiente para as despesas dos chamados soldados da borracha.
Íntegra da proposta:
Reportagem – Silvia Mugnatto/Rádio Câmara
Edição – Paulo Cesar Santos
Edição – Paulo Cesar Santos
Agência Câmara de Notícias
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