Em debate, presidentes dos dois principais partidos na disputa eleitoral de outubro comprometem-se a não registrar candidaturas de fichas sujas mesmo que o projeto não passe
Renata Camargo
A pressão em torno do projeto ficha limpa está funcionando. Os presidentes do PSDB, Sérgio Guerra, e do PT, José Eduardo Dutra, assumiram hoje (10) o compromisso de adotar o ficha limpa para candidatos de seus partidos. A afirmativa foi feita durante debate entre os dois presidentes, promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Ambos informaram que vão adotar as regras previstas no projeto de lei em tramitação na Câmara. O anúncio foi feito após pergunta de um internauta que questionou o motivo de petistas e tucanos não adotarem as regras do ficha limpa assim como farão o PV, o DEM e outros partidos.
Apesar da promessa, no entanto, os presidentes partidários não souberam explicar como se dará a aplicação dessa medida internamente, mas adiantaram que serão usados dados de registro no partido. “Não é difícil de funcionar. É ver as nominatas em cada estado e fazer uma avaliação das indicações”, disse Guerra.
“Todos os candidatos são conhecidos do partido. Não tem quem caia de paraquedas, que você não conheça a ficha pregressa. Entre os candidatos a deputados federais eu não conheço ninguém que já tenha sido condenado nas condições do projeto”, afirmou Dutra.
Fonte: Congresso em Foco
A pressão em torno do projeto ficha limpa está funcionando. Os presidentes do PSDB, Sérgio Guerra, e do PT, José Eduardo Dutra, assumiram hoje (10) o compromisso de adotar o ficha limpa para candidatos de seus partidos. A afirmativa foi feita durante debate entre os dois presidentes, promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Ambos informaram que vão adotar as regras previstas no projeto de lei em tramitação na Câmara. O anúncio foi feito após pergunta de um internauta que questionou o motivo de petistas e tucanos não adotarem as regras do ficha limpa assim como farão o PV, o DEM e outros partidos.
Apesar da promessa, no entanto, os presidentes partidários não souberam explicar como se dará a aplicação dessa medida internamente, mas adiantaram que serão usados dados de registro no partido. “Não é difícil de funcionar. É ver as nominatas em cada estado e fazer uma avaliação das indicações”, disse Guerra.
“Todos os candidatos são conhecidos do partido. Não tem quem caia de paraquedas, que você não conheça a ficha pregressa. Entre os candidatos a deputados federais eu não conheço ninguém que já tenha sido condenado nas condições do projeto”, afirmou Dutra.
Fonte: Congresso em Foco
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