Responsável pelo acordo de delação premiada de Durval Barbosa, que levou à prisão e renúncia de José Roberto Arruda, Alessandra Queiroga revela pela primeira vez detalhes da investigação e prega: “intervenção federal seria um marco histórico”
“Quem está contra a intervenção tem receio de que as contas relacionadas às obras públicas sejam analisadas”, diz Alessandra Queiroga |
A voz é doce. O rosto bonito e os cabelos louros podem passar uma impressão de fragilidade. Não se engane. Alessandra Queiroga é uma das mais ativas promotoras do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Segundo ela mesma, uma pessoa “intolerante com a corrupção pública”. Destacada no Núcleo de Combate às Organizações Criminosas, foi ela, juntamente com seu colega, Wilton Queiroz, quem negociou com o ex-secretário de Assuntos Institucionais do Governo do Distrito Federal Durval Barbosa os termos da sua delação premiada, que levaram à instauração da Operação Caixa de Pandora e depois à prisão e renúncia do ex-governador José Roberto Arruda. Desde que a operação foi deflagrada, em novembro do ano passado, Alessandra mergulhou. Não fez qualquer comentário público nem revelou qualquer detalhe do trabalho que inseriu Brasília na sua maior crise política exatamente no momento em que comemorava seu aniversário de 50 anos. Alessandra acompanhou a tudo calada. Até esta entrevista ao Congresso em Foco.
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