sábado, 28 de novembro de 2009

CUBA DE YOANI SANCHEZ, A Guerreira da Liberdade!

Mantidos

parque
Faz-nos felizes a cura deste estágio da vida que se chama adolescência, especialmente para nos tornarmos independentes. Haver encontrado uma resposta para a pergunta que fazíamos tão frequentemente: “O que vais fazer quando fores grande?’. Poder sair de casa sem dar explicações, sermos responsáveis por nosso próprio destino e sobretudo, não ter que escutar aquela advertência paterna: “enquanto eu te mantiver, terás que fazer o que te digo”.

As nações que se desenvolvem sob a tutela de um estado paternalista, correm o risco de deixar sua população numa espécie de adolescência paralisada. O caso de Cuba é um dos exemplos paradigmáticos. Vivemos sob o pátrio poder de um governo caracterizado pela continuidade das pessoas no mesmo, que pretende subvencionar parte de nossas necessidades básicas. Com muito orgulho os canais oficiais insistem em mostrar a gratuidade de todos os serviços médicos e da educação em todos os níveis de ensino, assim como a existência de um mercado racionado que - supostamente - garante a cesta básica.
Torna-se elementar que os fundos públicos são os que custeiam a manutenção e se nutrem desses valores intangíveis que os trabalhadores produzem e não cobram. Obviamente trabalhar não é estimulante e o que se ganha chega apenas para desfrutar do subvencionado. Papai estado não permite que opiniões divergentes se expressem, muito menos que as pessoas se organizem em torno dessas ideias, que consigam a independência econômica e, o cúmulo, lhes pede uma gratidão infinita.
Felizmente, do modo como foi nos ensinado o modelo paternalista familiar, tudo tende a mudar com a passagem dos anos. Os filhos crescem, tornam-se adultos e nada pode impedir que os mais jovens consigam as chaves da casa.
Traduzido por Humberto Sisley de Souza Neto

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