LONDRES, 1º jan (AFP) - Winston Churchill chegou a pensar em deixar Gandhi morrer de fome, caso o líder pacifista fizesse uma greve de fome durante o tempo em que foi prisioneiro dos britânicos na Segunda Guerra Mundial, revelam arquivos britânicos divulgados neste domingo.
Esses documentos, datados de janeiro de 1943, são anotações do secretário-adjunto de Churchill, Sir Norman Brook, relatando reuniões do gabinete de guerra. Elas mostram a que ponto o primeiro-ministro e seu governo estavam constrangidos pela ação de Mahatma.
Gandhi foi detido em agosto de 1942, no palácio de Aga Khan, em Poona (estado de Maharashtra), depois de afirmar, publicamente, que a Índia não deveria apoiar o esforço de guerra contra as potências do eixo, se o país não conseguisse, em troca, sua independência.
Churchill, premier de 1940 a 45 e de 51 a 54, e seu governo temiam que Gandhi fizesse uma greve de fome na prisão e, nesse caso, pareciam prontos a deixá-lo morrer. "Vou mantê-lo lá e deixá-lo fazer o que ele quiser", teria dito, durante estas reuniões.
O governo decidiu, finalmente, porém, que se ele fizesse uma greve de fome, iria libertá-lo com base nos princípios humanitários, mas com o cuidado de não deixar parecer que tinha sido uma vitória de Gandhi.
O líder indiano foi libertado apenas em 1944, quando, por apresentar a saúde bastante deteriorada, as autoridades britânicas temiam que ele pudesse morrer atrás das grades. Ele faleceu em 30 de janeiro de 1948, aos 78 anos, assassinado por um brâmane fanático.
Esses documentos, datados de janeiro de 1943, são anotações do secretário-adjunto de Churchill, Sir Norman Brook, relatando reuniões do gabinete de guerra. Elas mostram a que ponto o primeiro-ministro e seu governo estavam constrangidos pela ação de Mahatma.
Gandhi foi detido em agosto de 1942, no palácio de Aga Khan, em Poona (estado de Maharashtra), depois de afirmar, publicamente, que a Índia não deveria apoiar o esforço de guerra contra as potências do eixo, se o país não conseguisse, em troca, sua independência.
Churchill, premier de 1940 a 45 e de 51 a 54, e seu governo temiam que Gandhi fizesse uma greve de fome na prisão e, nesse caso, pareciam prontos a deixá-lo morrer. "Vou mantê-lo lá e deixá-lo fazer o que ele quiser", teria dito, durante estas reuniões.
O governo decidiu, finalmente, porém, que se ele fizesse uma greve de fome, iria libertá-lo com base nos princípios humanitários, mas com o cuidado de não deixar parecer que tinha sido uma vitória de Gandhi.
O líder indiano foi libertado apenas em 1944, quando, por apresentar a saúde bastante deteriorada, as autoridades britânicas temiam que ele pudesse morrer atrás das grades. Ele faleceu em 30 de janeiro de 1948, aos 78 anos, assassinado por um brâmane fanático.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/
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