Próximo a cidade de Jati, na localidade do Alto das Madalenas, se situa, há mais de cem anos, uma comunidade de seis famílias quilombolas. Os remanescentes de escravos alegam viver sobre total exclusão social. Não há assistência por parte do poder público, falta água para o consumo, as moradias são precárias, falta trabalho e incentivo à agricultura. Para se deslocarem precisam passar pelas terras de vizinhos e os mesmos, já ameaçaram fechar as cancelas.
A técnica da Cáritas Diocesana e do Grupo de Valorização Negra do Cariri (Grunec), Verônica Carvalho, comenta que presta assistência a comunidade desde que foram provocados a visitarem as famílias. Sendo assim, verificaram a situação relatada acima. “Nossa primeira missão foi a de chamar o poder público municipal para ser o nosso parceiro na construção de uma cisterna calçadão para atender essa necessidade básica dos quilombolas”, relatou Verônica.
As seis famílias consistem, na sua maioria, de pessoas idosas. Alguns jovens se deslocaram para a periferia de Jati, à procura de melhores condições de vida. Já os mais velhos se declaram agricultores familiares e artesãos, herdando dos antepassados o dom da arte em cerâmica, apesar do forno coletivo estar quebrado. Vivem dos programas sociais do Governo Federal, como Bolsa Família, da aposentadoria e da venda dos objetos produzidos.
A quilombola Márcia dos Santos comenta que estão vivendo em uma situação de abandono total. “Nossos filhos não têm assistência médica, muitas casas nem banheiro tem. Alguns homens estão entrando no mundo do álcool, outras pessoas vivem de esmolas e acredito que precisamos de ajuda urgente!” relatou Márcia.
A secretária de Cultura de Jati, Lúcia Maria, afirmou que a assistência que a comunidade tem necessitado, está tendo, dentro dos limites do poder público municipal. “Antes, eles não tinham energia. Colocamos através do programa Luz para Todos. Estamos agora com a construção da cisterna junto a Cáritas e o Grunec, a fim de que eles possam plantar sua horta”, concluiu. Alega também que o local onde os remanescentes moram não é viável para o plantio, mas os mesmos não querem sair do local por motivos culturais.
No Cariri existem cerca de 13 comunidades certificadas como quilombolas, como em Salitre, no Sítio Lagoa dos Crioulos, em Araripe e em Porteiras. O Grunec faz todo um resgate histórico dessas famílias e tenta atender as suas necessidades.
(Com informações de Amaury Alencar)
A técnica da Cáritas Diocesana e do Grupo de Valorização Negra do Cariri (Grunec), Verônica Carvalho, comenta que presta assistência a comunidade desde que foram provocados a visitarem as famílias. Sendo assim, verificaram a situação relatada acima. “Nossa primeira missão foi a de chamar o poder público municipal para ser o nosso parceiro na construção de uma cisterna calçadão para atender essa necessidade básica dos quilombolas”, relatou Verônica.
As seis famílias consistem, na sua maioria, de pessoas idosas. Alguns jovens se deslocaram para a periferia de Jati, à procura de melhores condições de vida. Já os mais velhos se declaram agricultores familiares e artesãos, herdando dos antepassados o dom da arte em cerâmica, apesar do forno coletivo estar quebrado. Vivem dos programas sociais do Governo Federal, como Bolsa Família, da aposentadoria e da venda dos objetos produzidos.
A quilombola Márcia dos Santos comenta que estão vivendo em uma situação de abandono total. “Nossos filhos não têm assistência médica, muitas casas nem banheiro tem. Alguns homens estão entrando no mundo do álcool, outras pessoas vivem de esmolas e acredito que precisamos de ajuda urgente!” relatou Márcia.
A secretária de Cultura de Jati, Lúcia Maria, afirmou que a assistência que a comunidade tem necessitado, está tendo, dentro dos limites do poder público municipal. “Antes, eles não tinham energia. Colocamos através do programa Luz para Todos. Estamos agora com a construção da cisterna junto a Cáritas e o Grunec, a fim de que eles possam plantar sua horta”, concluiu. Alega também que o local onde os remanescentes moram não é viável para o plantio, mas os mesmos não querem sair do local por motivos culturais.
No Cariri existem cerca de 13 comunidades certificadas como quilombolas, como em Salitre, no Sítio Lagoa dos Crioulos, em Araripe e em Porteiras. O Grunec faz todo um resgate histórico dessas famílias e tenta atender as suas necessidades.
(Com informações de Amaury Alencar)
Saiba mais: http://www.jornaldocariri.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário