Nas revistas: os novos processos de Pimentel
Os novos processos de Pimentel
Principal coordenador da campanha da ministra Dilma Rousseff à Presidência da República, o ex-prefeito Fernando Pimentel está com a situação cada vez mais complicada.
Nos próximos dois meses, Pimentel terá de enfrentar três ações judiciais envolvendo fatos suspeitos ocorridos nos oito anos à frente da Prefeitura de Belo Horizonte.
Um desses trata-se do recurso impetrado no Superior Tribunal de Justiça pelo advogado José Rubens Costa e pelo deputado José Miguel Martini (PVMG), pedindo a reabertura de uma ação em que o ex-prefeito de Belo Horizonte é acusado de participar de negociação que beneficiou a Construtora Andrade Gutierrez.
Pela denúncia, a empresa realizou serviços com superfaturamento de R$ 67 milhões nas administrações an teriores e Pimentel ajudou a fechar um acordo de confissão de dívida do município para pagar R$ 143 milhões à empresa.
O acordo foi aprovado até pela Câmara de Vereadores, onde o grupo de Pimentel tinha maioria absoluta na época em que ele era o prefeito da capital mineira. A ação foi arquivada pela Justiça de Minas, mas as partes recorreram ao STJ. “As denúncias são graves, foi um absurdo o que aconteceu.
Nessa época, o Pimentel era o secretário da Fazenda e ajudou a fechar o acordo”, diz o deputado José Miguel, inconformado com a negociação que, para ele, lesou os cofres públicos. “O STJ pode a qualquer momento reabrir o caso.”
Segundo o Supremo Tribunal de Justiça, o caso está nas mãos do ministro Teori Albino Zavascki, que ainda não se posicionou sobre o recurso. ISTOÉ procurou Pimentel na quinta-feira 18, pela manhã, mas o ex-prefeito não quis falar sobre o assunto e nem sobre as outras ações contra ele.
Outro caso que deixa Pimentel em evidência no meio da campanha é a denúncia que será preparada pelo Ministério Público em Minas dentro de dois meses. Os recursos de contratos superfaturados na gestão Pimentel teriam sido enviados para a conta do publicitário Duda Mendonça nos Estados Unidos. O MP Estadual vai denunciar superfaturamento, uso de notas fiscais falsas, contrabando, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
“A Promotoria vai concluir os trabalhos em 60 dias. Aí, segue a representação para a Justiça”, comentou com um amigo o promotor Leonardo Barbabela, que está à frente das investigações. Os negócios de Pimentel são descritos em documentos anexados ao processo do Mensalão, que tramita no Supremo Tribunal Federal.
O nome de Pimentel é citado nas “considerações finais” de uma denúncia contra o ex-diretor financeiro da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de BH Glauco Diniz e o contador Alexandre Vianna de Aguilar, que transferiram dinheiro das empresas GD e Gedex International para a conta da empresa Dusseldorf do publicitário Duda Mendonça no Exterior.
Saiba mais: http://congressoemfoco.ig.com.br/
Quem nã pode negar nada sou eu, eu tenho que diminuir minha comida e tudo na minha vida tudo o que eu faço pago os impostos imbutidos, não tenho como me livrar. Tambem não posso me livrar em esperar retornos que não nunca chegam, tipo sausde, educação e segurança, tudo é um faz de contas.
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