O escritor Henrique Arthur de Souza teve pedido de incentivo negado pelo governo para produzir documentário e um livro sobre os “ilustres maranhenses”
Andréia Sadi, do R7
O escritor paraense Henrique Arthur de Souza busca patrocínio para financiar um documentário sobre a história de 30 cidadãos ''ilustres e notáveis do Maranhão'', entre eles o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) - que apesar de fazer carreira política no Maranhão, é senador pelo Amapá - e seus filhos Roseana (governadora do Estado), Fernando e o deputado federal Zequinha Sarney (PV).
Em agosto, Arthur entrou com dois pedidos de incentivo no Ministério da Cultura que foram negados e disse ao R7 que o projeto - livro e filme - depende de R$ 800 a R$ 900 mil para sair, o que é ''muito difícil'' por conta da ''caça às bruxas orquestrada'' que envolve o senador.
Segundo o escritor, o projeto que leva o nome de Filhos Ilustres e Vultos Notáveis da Athenas Maranhense tem a intenção de "preservar a memória" e resgatar documentos históricos destas personalidades como de um príncipe que foi do Maranhão e que seu descendente é o lutador Vitor Belfort.
Souza descartou pedir patrocínio ao próprio senador, disse que "não está ligado á família de Sarney" e que o senador não estava ciente do projeto até que a história saiu na imprensa por ter o patrocínio negado. Para o escritor, o que interessa é a história envolvendo estas personalidades.
- Eu não estou preocupado, não voto em Sarney, não sou do Maranhão, não sou ligado à família de Sarney. Uma pessoa que chega à Presidência da República, tem importância ou não tem importância? Na história? Se ele é bonzinho, mauzinho, se é isso ou aquilo não me interessa: o que me interessa é a história, a memória.
Sarney é alvo de denúncias de irregularidades no Senado desde o começo do ano e tem rebatido acusações sobre o uso de atos secretos para beneficiar parentes com contratações e salários e desvio de patrocínio destinado a Fundação Sarney, no Maranhão, para empresas fantasmas.
O escritor, que mora em Brasília, não comentou o fechamento da Fundação Sarney, anunciada na última segunda-feira (26), por falta de dinheiro para se manter.
Em agosto, Arthur entrou com dois pedidos de incentivo no Ministério da Cultura que foram negados e disse ao R7 que o projeto - livro e filme - depende de R$ 800 a R$ 900 mil para sair, o que é ''muito difícil'' por conta da ''caça às bruxas orquestrada'' que envolve o senador.
- O projeto é sobre mais de 30 personalidades e a história que envolve o Sarney e esta turma toda e tal é questão de caçar as bruxas porque o Sarney é, queiram ou não, um ex-presidente da República. [...]Não é sobre ele [o documentário], ele faz parte de um grupo de 30 personalidades. Desde 1700 até os dias de hoje. O custo dele [do projeto] é elevado porque tem viagens, contratar pessoas para filmagens, uma coisa profissional e fantástica em termo de resgate da memória, da nossa história.
Segundo o escritor, o projeto que leva o nome de Filhos Ilustres e Vultos Notáveis da Athenas Maranhense tem a intenção de "preservar a memória" e resgatar documentos históricos destas personalidades como de um príncipe que foi do Maranhão e que seu descendente é o lutador Vitor Belfort.
Souza descartou pedir patrocínio ao próprio senador, disse que "não está ligado á família de Sarney" e que o senador não estava ciente do projeto até que a história saiu na imprensa por ter o patrocínio negado. Para o escritor, o que interessa é a história envolvendo estas personalidades.
- Eu não estou preocupado, não voto em Sarney, não sou do Maranhão, não sou ligado à família de Sarney. Uma pessoa que chega à Presidência da República, tem importância ou não tem importância? Na história? Se ele é bonzinho, mauzinho, se é isso ou aquilo não me interessa: o que me interessa é a história, a memória.
Sarney é alvo de denúncias de irregularidades no Senado desde o começo do ano e tem rebatido acusações sobre o uso de atos secretos para beneficiar parentes com contratações e salários e desvio de patrocínio destinado a Fundação Sarney, no Maranhão, para empresas fantasmas.
O escritor, que mora em Brasília, não comentou o fechamento da Fundação Sarney, anunciada na última segunda-feira (26), por falta de dinheiro para se manter.
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