Ministério do Trabalho inclui em novo cadastro sócio do pai do ex-piloto de Fórmula Um em fazenda onde 82 trabalhadores foram resgatados em “condições degradantes”
Nova lista do trabalho escravo inclui fazenda que pertenceu ao pai de Ayrton Senna |
Perto de completar três anos de tramitação na Justiça, a denúncia de exploração de trabalho escravo numa fazenda que pertenceu à família do tricampeão de Fórmula 1 Ayrton Senna ganhou novo desdobramento. O Ministério do Trabalho incluiu na versão atualizada da chamada lista suja do trabalho escravo o nome do administrador do empreendimento rural onde 82 trabalhadores foram resgatados em “condições extremamente degradantes” no começo de 2007.
Na época, o administrador Ricardo Ferrigno Teixeira era sócio de Ubirajara Guimarães e Milton Guirado Theodoro da Silva, pai de Ayrton Senna, na propriedade autuada, a Fazenda Campo Aberto, um condomínio rural de 6,1 mil hectares localizado no município de Barreiras, no oeste da Bahia, dedicado à produção e exportação de grãos.
Ricardo Ferrigno Teixeira é um dos 12 novos nomes incluídos na relação do trabalho escravo, divulgada na semana passada pelo Ministério do Trabalho. A inclusão na lista ocorre após a conclusão do processo administrativo referente à fiscalização dos auditores e atinge diretamente o bolso do empregador, que fica proibido de receber financiamento público ao longo de dois anos e sofre restrições comerciais por parte das empresas que assinaram o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, como gigantes atacadistas e varejistas.
Na inspeção à Fazenda Campo Aberto, entre os dias 28 de fevereiro e 9 de março de 2007, os fiscais lavraram 29 autos de infração. Segundo os auditores, os trabalhadores eram privados do direito de ir e vir, não tinham direito ao descanso semanal de 24 horas consecutivas nem ao intervalo de uma hora para o almoço, tampouco acesso a condições básicas de higiene nos alojamentos e refeitórios.
Na época, o administrador Ricardo Ferrigno Teixeira era sócio de Ubirajara Guimarães e Milton Guirado Theodoro da Silva, pai de Ayrton Senna, na propriedade autuada, a Fazenda Campo Aberto, um condomínio rural de 6,1 mil hectares localizado no município de Barreiras, no oeste da Bahia, dedicado à produção e exportação de grãos.
Ricardo Ferrigno Teixeira é um dos 12 novos nomes incluídos na relação do trabalho escravo, divulgada na semana passada pelo Ministério do Trabalho. A inclusão na lista ocorre após a conclusão do processo administrativo referente à fiscalização dos auditores e atinge diretamente o bolso do empregador, que fica proibido de receber financiamento público ao longo de dois anos e sofre restrições comerciais por parte das empresas que assinaram o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, como gigantes atacadistas e varejistas.
Na inspeção à Fazenda Campo Aberto, entre os dias 28 de fevereiro e 9 de março de 2007, os fiscais lavraram 29 autos de infração. Segundo os auditores, os trabalhadores eram privados do direito de ir e vir, não tinham direito ao descanso semanal de 24 horas consecutivas nem ao intervalo de uma hora para o almoço, tampouco acesso a condições básicas de higiene nos alojamentos e refeitórios.
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