UM DIA HISTÓRICO - 29/11/2008
"A Escola de Artes Reitora Violeta Arraes Gervaiseau foi inaugurada, no último sábado, em Barbalha, com a presença de autoridades públicas, artistas, intelectuais e arte educadores de todo o Brasil. O Reitor da Universidade Regional do Cariri (URCA), Plácido Cidade Nuvens, coordenou a solenidade de inauguração, marcada pela emoção e reconhecimento ao trabalho de Violeta Arraes, uma das maiores benfeitoras da Universidade Regional do Cariri (URCA)." http://tarsoaraujo.blogspot.com/
DIAS DE GLÓRIA - Mostra SESC - 14/11/2009
- 20/11/2009
Nesse último dia da mostra o destaque especial em Barbalha é quando o teatro se transforma nas dependências de um hospício feminino carioca, a Escola de Artes Reitora Violeta Gervaiseau torna-se palco para “Hysteria”. http://www.radiocetama.com.br/
AS DIFICULDADES
- 15/12/2009
"O prédio onde hoje funcionam os cursos da Escola de Artes Reitora Violeta Arraes, da Universidade Regional do Cariri (URCA) poderá ser reincorporado ao patrimônio do município. A expectativa é que isto ocorra nos próximos dias. Estudantes confidenciaram à reportagem que os cursos oferecidos pela instituição (teatro e artes visuais) podem ser transferidos para outra cidade da região até 31 deste mês. Este teria sido o prazo estipulado pela municipalidade para que a URCA desocupasse o prédio cedido em regime de comodato."http://www.radiocetama.com.br/
- 18/01/2010
"O diretor, professor Fábio Rodrigues reuniu professores e alunos na manhã desta segunda-feira (18), para comunicar a decisão. De acordo com aluno que não quis se identificar, o diretor teria informado que estaria faltando segurança para o funcionamento da instituição, havendo também a carência de pessoal e o comprometimento de parte da estrutura física do prédio. A reitoria da Urca também já teria recebido o comunicado; A Escola funciona no prédio pertencente à Prefeitura Municipal de Barbalha em regime de comodato e o prefeito teria manifestado a intenção de reavê-lo, se comprometendo, entretanto, em alocar a escola em outras instalações. Porém, até hoje, nada teria sido feito neste sentido.http://www.radiocetama.com.br
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Por Hildegardis Ferreira
A Escola de Artes Violeta Arraes "bate em retirada", por entender que não é mais possível conviver com a falta de respeito daqueles que se comprometeram com os profissionais e alunos, que um dia resolveram fazer da "arte" o seu instrumento de labuta e de forte capacidade intelectual de ajudar a transformar uma sociedade.
Todos se sentem maltratados e se não conseguem essa realização em Barbalha, partem para o Juazeiro do Norte, justamente no dia do meu "Padim Ciço" dia 20(jan/2010).
Peraí!!!! É Peraí mesmo!!!
Vamos no unir nessa próxima segunda-feira, dia 25/01, em Audiência Pública com representantes dos poderes públicos constituídos e com a sociedade civil organizada, para que possamos encontrar uma solução que contemple definitivamente a todos que fazem a Escola de Artes e acabar as absurdas e infantis ameaças de desocupação do prédio.
Em nenhum momento a sociedade Barbalhense haverá de concordar com esse tipo de comportamento, pois somos sabedores, que a permanência da Escola, dos Profissionais e Alunos em nossa cidade é motivo de orgulho para todos nós, pois assim aprendemos com os nossos idosos e em registros da história do nosso povo, o tanto quanto a nossa barbalha foi firme e determinada em defesa da criação e conservação das instituições educacionais.
Se algum desavisado atrevidamente destratou os jovens que fazem os cursos de Artes e Teatro, é hora de repensar os seus conceitos, não é mais tempo de posturas que possam levar pessoas ao constrangimento, é sim tempo de respeito e acima de tudo, tempos de liberdade.
Lutarei pela permanência do Curso em Barbalha, pois não quero ser condenado pelos meus filhos e netos por ter sido vencido em uma luta que a única arma era a palavra e continuarei lutando para que o respeito aos profissionais e alunos seja definitivamente estabelecido.
Essa é uma luta que não cabe as desavenças das "cercas embandeiradas que separam os nossos quintais", essa é uma luta em defesa da honra, da dignidade e de uma perspectiva de transformamos definitivamente o perfil sócio-cultural da nossa gente, pois foi assim que aprendemos com Napoleão Tavares Neves, Mãe Soledade, Alacoque Sampaio, Marchet Callou, Mestre Sudáro, Mons. Murilo, Zé Veloso, René Grangeiro, Maria Angelina, Pe. Paulo Gurgel e muitos e muitos outros que contribuíram e contribuem para a construção de uma Barbalha verdadeiramente digna e solidária.
Segue vídeo com as considerações da Vice-Reitora Profª Antônia Otonite de Oliveira Cortez, após recebimento e leitura do ofício que citava a unânime decisão dos Professores e Alunos da Escola de Artes em sair de Barbalha:
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