quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Pastelaria Federal

PASTEL no dicionário:

[Do fr. ant. pastel, (atual pâté), fonte tb. do esp. pastel.]
S. m.
 1.     Cul.  Iguaria feita com massa de farinha de trigo, estendida com rolo e cortada em pequenas porções, que são dobradas sobre um recheio salgado ou doce, depois fritas, cozidas ou assadas ao forno.
 2.     Tip.  Caracteres tipográficos misturados e confundidos.
 3.     Fam.  Pessoa indolente.
 4.     Bras.  Gír.  Pessoa maçante, cacete, chata. 
 
Agora vejamos abaixo o PASTEL no Distrito Federal

Dois pastéis, um caldo de cana e R$ 7 mil de salário

Eduardo Militão
Severino caiu no golpe da creche: aceitou virar
funcionário fantasma da Cãmara em troca de benefício para seus filhos
Eduardo Militão
Severino limpa as mesas, atende no caixa e serve caldo de cana para quem passa ali, pertinho da rodoviária do Gama, no Distrito Federal, para comprar pastéis fritos na hora. Tem de queijo, carne, galinha, palmito, alguns com catupiri, banana e canela. Com salário de R$ 640 e ajuda de R$ 110 de um benefício social de Goiás, Severino Lourenço dos Santos Neto, 29 anos, sustenta a mulher grávida de sete meses e três filhos, que moram com ele em Valparaíso (GO), no Entorno de Brasília. É uma situação bem curiosa: por que Severino frita pasteis e vive nessa situação se tinha um salário de nada menos que R$ 7 mil como funcionário da Câmara?
A verdade é que Severino, por conta da sua difícil situação financeira, um pouco antes de sua mulher engravidar pela quarta vez, aceitou virar peça do esquema conhecido como “golpe da creche”. Severino foi procurado por uma prima, de nome Eliane. Ela lhe fez uma proposta. Se aceitasse ir até a Câmara e preencher um cadastro, ele ganharia um auxílio por cada um de seus filhos. Severino, então, foi com o marido da prima ao anexo IV da Câmara dos Deputados e assinou um monte de papéis, inclusive numa agência bancária. Sem saber, tinha acabado de virar funcionário público. Como a prima prometera, ele passou a receber R$ 250 por mês como auxílio para os seus filhos. O que ele não sabia é que recebia também R$ 7 mil de salário como secretário parlamentar SP-25 no gabinete do deputado Sandro Mabel (PR-GO), hoje líder de seu partido na Câmara. Esse dinheiro, quem embolsava era a quadrilha do golpe da creche.
O caso de Severino é mais um entre os 67 indiciados pelo golpe da fraude da creche e do vale-transporte investigado pela Polícia Legislativa, como noticia o Congresso em Foco desde novembro passado. De uma forma ou de outra, uma quadrilha recrutava funcionários fantasmas para trabalharem na Câmara e ficavam com a maior parte do salário. Alguns não sabiam da fraude e eram iludidos com a promessa de benefício social para seus filhos.

Saiba mais: http://congressoemfoco.ig.com.br/

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