Em entrevista exclusiva à TV Congresso em Foco, deputado petista aponta caixa dois e elaboração do orçamento como as grandes mazelas da política brasileira
Rodolfo Torres
O deputado fluminense Antonio Carlos Biscaia escolheu o PT para ser seu partido porque enxergava na legenda uma exceção no que diz respeito à preocupação com a ética na política. No dia 7 de dezembro, na entrega do Prêmio Congresso em Foco, a TV Congresso em Foco encontrou, porém, um deputado que se revelava desgostoso. Em entrevista exclusiva, Biscaia constatou que a corrupção e a falta da ética na política são mazelas que perpassam todos os partidos, o PT inclusive.
A pergunta feita a Biscaia era sobre o recém descoberto mensalão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido). Questionava-se como o eleitor analisaria o tema nas eleições do ano que vem diante do fato de que havia uma denúncia de mensalão para cada um dos principais partidos e forças na disputa pela sucessão do presidente Lula. Biscaia, que recebia naquela noite o diploma por ter sido considerado pelos jornalistas que cobrem o Congresso o deputado que mais combate a corrupção, foi duro na resposta.
“A corrupção contamina todos os partidos. Lamentavelmente, o PT também”, disse Biscaia. “Eu, que vim para o PT pela questão ética, ele também foi contaminado”. Para o deputado do Rio de Janeiro, o discurso da defesa da ética, que muitos partidos empunharam, desmoralizou-se, revelou-se falso. Biscaia avaliou que a “mãe de todas as corrupções” é a corrupção eleitoral. Questões como caixa dois nas eleições, avalia o deputado, precisam ser duramente combatidos. “Enquanto isso não for enfrentado com vigor, vai ser muito difícil avançar”, comenta.
Outro ponto destacado por Biscaia são os recorrentes escândalos que envolvem a elaboração do orçamento da União. Essa lei, que deveria ser a mais importante a ser votada a cada ano, acaba se tornando sempre um espaço para desvios, manipulações e corrupção.
A pergunta feita a Biscaia era sobre o recém descoberto mensalão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido). Questionava-se como o eleitor analisaria o tema nas eleições do ano que vem diante do fato de que havia uma denúncia de mensalão para cada um dos principais partidos e forças na disputa pela sucessão do presidente Lula. Biscaia, que recebia naquela noite o diploma por ter sido considerado pelos jornalistas que cobrem o Congresso o deputado que mais combate a corrupção, foi duro na resposta.
“A corrupção contamina todos os partidos. Lamentavelmente, o PT também”, disse Biscaia. “Eu, que vim para o PT pela questão ética, ele também foi contaminado”. Para o deputado do Rio de Janeiro, o discurso da defesa da ética, que muitos partidos empunharam, desmoralizou-se, revelou-se falso. Biscaia avaliou que a “mãe de todas as corrupções” é a corrupção eleitoral. Questões como caixa dois nas eleições, avalia o deputado, precisam ser duramente combatidos. “Enquanto isso não for enfrentado com vigor, vai ser muito difícil avançar”, comenta.
Outro ponto destacado por Biscaia são os recorrentes escândalos que envolvem a elaboração do orçamento da União. Essa lei, que deveria ser a mais importante a ser votada a cada ano, acaba se tornando sempre um espaço para desvios, manipulações e corrupção.
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