Por: Prof. Augusto Nobre
Funcionários em greve fecham portão da USP contra o corte de salários e por negociação
Funcionários da USP em greve fizeram nova mobilização nesta quinta-feira (17) e fecharam o Portão 1, uma das principais vias de acesso do campus da Universidade de São Paulo. A categoria exige o pagamento imediato dos salários cortados e a realização de uma negociação de fato. Em Ribeirão Preto (SP) cerca 600 funcionários estão ameaçados com corte de salário. Após o ato houve uma assembléia para definir os encaminhamentos da greve.
Na quarta-feira (16), funcionários das universidades estaduais paulistas (USP, Unicamp e Unesp) e do Centro Paula Souza, realizaram um ato unificado em frente à reitoria da Unicamp, para exigir do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) a reabertura das negociações. O ato foi realizado em meio a greve dos servidores nas três universidades, que é forte na USP, atinge 11 campi na Unesp e teve sua manutenção aprovada na Unicamp.
As entidades que compõem o Fórum das Seis avaliaram o ato positivamente e aprovaram a realização de assembléias nas unidades até segunda-feira (21). Além de buscar manter a perspectiva da isonomia salarial entre as categorias das universidades, as assembléias devem discutir uma alternativa de pauta unitária dos servidores técnico-administrativos, a ser negociada com os reitores.
Os funcionários em greve reivindicam aumento salarial de 6%, como concedido aos professores em fevereiro, além dos 6,57% concedidos a todos os servidores das universidades. Os trabalhadores da USP estão em greve desde 5 de maio. Unicamp e Unesp aderiram ao movimento em 12 de maio.
Assim como os servidores federais enfrentam o governo Lula, o funcionalismo público de São Paulo enfrenta a intrasigência de Serra, é a classe trabalhadora na defesa de seus direitos contra os governos do PT e PSDB.
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