Sai a primeira condenação do mensalão do PT
Rogério Tolentino, advogado de Marcos Valério, foi condenado a sete anos de prisão e ao pagamento de multa de mais de 3 mil salários mínimos por lavagem de dinheiro
Mário Coelho
A Justiça Federal em Minas Gerais condenou o primeiro envolvido no mensalão do PT. O advogado Rogério Tolentino, da empresa SMP&B Comunicação, do publicitário Marcos valério, recebeu como pena sete anos de prisão e o pagamento de 3.780 salários mínimos (aproximadamente R$ 1,93 milhão) por crime de lavagem de dinheiro. A condenação, proferida na segunda-feira (30), foi divulgada nesta quarta-feira (1º) pelo Ministério Público Federal (MPF). Cabe recurso.
De acordo com a denúncia, a lavagem de dinheiro foi feita para ocultar e dissimular a origem e a natureza dos valores movimentados pela organização criminosa responsável pelo mensalão. Esses recursos teriam sido obtidos a partir da prática de crimes contra a administração pública e o sistema financeiro nacional. Rogério Tolentino era o advogado da SMPB&Comunicação, empresa na época pertencente a Marcos Valério, acusado pelo STF de ser o principal operador do mensalão.
Na denúncia, o MPF relata que a conduta criminosa teria tido início em maio de 2002, quando foi depositado na conta corrente de Rogério Tolentino um cheque no valor de R$ 128 mil emitido pela SMP&B Comunicação Ltda, e perdurou até agosto de 2005. Nesse período, vultosas quantias foram movimentadas através das contas do acusado, por meio de operações bancárias efetuadas pela própria SMP&B e pela instituição financeira Banco Rural.
Para o juiz da 4ª Vara Federal, Alexandre Buck Medrado Sampaio, responsável pela decisão, a versão de Rogério Tolentino sobre a origem do dinheiro se choca e se desmonta com as perícias realizadas. Ele citou trecho da denúncia do MPF no qual estão descritos os resultados de análise contábil mostrando que apenas uma parte reduzida dos investimentos adveio de honorários advocatícios. A maior parte dos recursos investidos originou-se de cheque depositado pela SMP&B, de depósitos em dinheiro sem identificação, de valores remetidos pelo próprio denunciado e de depósitos em cheques emitidos por Marcos Valério e por sua agência de publicidade.
Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br/
A Justiça Federal em Minas Gerais condenou o primeiro envolvido no mensalão do PT. O advogado Rogério Tolentino, da empresa SMP&B Comunicação, do publicitário Marcos valério, recebeu como pena sete anos de prisão e o pagamento de 3.780 salários mínimos (aproximadamente R$ 1,93 milhão) por crime de lavagem de dinheiro. A condenação, proferida na segunda-feira (30), foi divulgada nesta quarta-feira (1º) pelo Ministério Público Federal (MPF). Cabe recurso.
De acordo com a denúncia, a lavagem de dinheiro foi feita para ocultar e dissimular a origem e a natureza dos valores movimentados pela organização criminosa responsável pelo mensalão. Esses recursos teriam sido obtidos a partir da prática de crimes contra a administração pública e o sistema financeiro nacional. Rogério Tolentino era o advogado da SMPB&Comunicação, empresa na época pertencente a Marcos Valério, acusado pelo STF de ser o principal operador do mensalão.
Na denúncia, o MPF relata que a conduta criminosa teria tido início em maio de 2002, quando foi depositado na conta corrente de Rogério Tolentino um cheque no valor de R$ 128 mil emitido pela SMP&B Comunicação Ltda, e perdurou até agosto de 2005. Nesse período, vultosas quantias foram movimentadas através das contas do acusado, por meio de operações bancárias efetuadas pela própria SMP&B e pela instituição financeira Banco Rural.
Para o juiz da 4ª Vara Federal, Alexandre Buck Medrado Sampaio, responsável pela decisão, a versão de Rogério Tolentino sobre a origem do dinheiro se choca e se desmonta com as perícias realizadas. Ele citou trecho da denúncia do MPF no qual estão descritos os resultados de análise contábil mostrando que apenas uma parte reduzida dos investimentos adveio de honorários advocatícios. A maior parte dos recursos investidos originou-se de cheque depositado pela SMP&B, de depósitos em dinheiro sem identificação, de valores remetidos pelo próprio denunciado e de depósitos em cheques emitidos por Marcos Valério e por sua agência de publicidade.
Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br/
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