quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Professores e Polícia entram em confronto na Assembleia Legislativa do Ceará


Os três professores que faziam greve de fome na Assembléia Legislativa, e foram detidos pelo Batalhão de Choque durante manifestação na manhã desta quinta-feira, 29, já foram liberados. O clima ainda é de tensão na Casa Legislativa. Alguns professores estão se dispersando, mas o movimento ainda é grande próximo ao plenário, que continua com o acesso bloqueado.

O presidente da Assembleia Legislativa, Roberto Cláudio, deverá receber, em seu gabinete, uma comitiva de professores grevistas, após a sessão.
 
Segundo a professora Laura Lobato, uma das docentes que estava na greve de fome, os policiais do Batalhão de Choque chegaram por volta de 8 horas para expulsar os docentes da entrada do plenário. Um dos professores desmaiou, por conta da greve de fome. Neste momento, dois professores continuam com o protesto.

Ainda de acordo com a professora, a greve de fome vai continuar por tempo indeterminado, mesmo com o fim da manifestação de hoje. Ela informou ainda que o clima ficou calmo apenas com a chegada da Comissão de Direitos Humanos à Assembleia.

Durante o protesto, um professor foi agredido na cabeça e levado ao hospital. De acordo com informações dos manifestantes, ele sofreu traumatismo craniano.
 
Fotos: Frank Costa e Apeoc

Os professores, em greve há 54 dias e com alguns fazendo greve de fome na Casa, dizem que a agressão partiu da Polícia, enquanto os policiais dizem que os ferimentos foram provocados por objetos arremessados.

O Batalhão de Choque afastou os docentes da porta de entrada do plenário da Assembleia. Uma comissão dos docentes tenta conversar com o presidente da Casa. A entrada no plenário continua barrada por policiais.

Alunos de escolas públicas chegaram à Assembleia para se juntar à manifestação dos professores, com instrumentos musicais. Professores distribuíram sanduíches e refrigerantes para os manifestantes.
(Foto: Frank Costa/Blog do Eliomar)Batalhão de Choque foi acionado para conter a manifestação dos professores. (Foto: Frank Costa/Blog do Eliomar)  

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