quinta-feira, 30 de junho de 2011

Carinho de Verdade - Filme de 60'

Myrlla Muniz 11 Toada gemedeira


por Rosemberg Cariri

Exposição Fotográfica Pachelly Jamacaru






Aí gente, dia 08 inauguro uma Exposição  Fotográfica, no HOTEL ENCOSTA DA SERRA, as 19 horas, o evento contará também com a Inauguração do Salão Irmãos Aniceto! 


A exposição ficará um mês! Visitem, no caminho Grangeiro em Crato(Ce) - Brasil


Trago a conhecimento que estou comercializando minhas fotografias em ampliações a razão de 1m x 60 cm, bem como outros tamanhos e opções, verticais e horizontais. O trabalho recebe molduras muito decorativas e as fotos, tratamentos especiais, texturizados, com brilho, que lembram uma tela de pintura com leves relevos. São ideais para decoração de Hotéis, Clínicas, ambientes de trabalho, casas ou qualquer outra repartição. (...). 


O Ceará e o Cariri são celeiros de ricas e belíssimas imagens das quais deveríamos nos orgulhar. Mas, qualquer foto do meu acervo, e olha que são muitas com temáticas variadas, sob encomenda poderá ser ampliada em tamanhose formato diversos.


Entre em contato: pjamaca@bol.com.br
Saiba mais: http://www.pachellyjamacaru.blogspot.com/

Noches Sudamericanas

Indicação: Cinthya Haaz

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Vladimir Palmeira - Um dos últimos da Passeata dos Cem Mil


Seis anos após o mensalão, Vladimir deixa o PT

Fundador do partido alega agora que volta de Delúbio Soares à sigla "faz com que todos se pareçam iguais"

Alessandra Duarte

Seis anos após o escândalo do mensalão, Vladimir Palmeira deixou o partido que ajudou a fundar há 30 anos. Em carta de desligamento entregue ao diretório municipal do PT no Rio publicada ontem em seu site, Vladimir, figura histórica da esquerda e lembrado como líder da Passeata dos Cem Mil no regime militar, diz que a razão para sua saída é a volta ao partido de Delúbio Soares, que era tesoureiro do PT no mensalão. Ao GLOBO, Vladimir afirmou que o retorno de Delúbio mostra que sua expulsão foi "só um remendo", e que o PT tem atualmente "problemas éticos e orgânicos".
- Um partido não pode funcionar se as pessoas que estão nele podem fazer o que querem - disse, destacando que a volta de Delúbio afeta a credibilidade de quem defendeu o PT. - Fui um dos que mais se expuseram defendendo o partido, pois isso afeta sua credibilidade. Se você fica dizendo uma coisa que depois não acontece... Passamos dois anos indo à TV dizer que o partido punia. Agora, é quase como dizer que não deveríamos tê-lo expulsado. O que houve então foi suspensão, não expulsão; venderam um peixe à opinião pública que não era verdadeiro. Dá a entender que a expulsão foi só um remendo e reflete problemas não só éticos, mas orgânicos do partido.
Na carta de desligamento, Vladimir diz que não está saindo por "divergências políticas fundamentais", mas porque "a volta ao partido de Delúbio Soares, justamente expulso no ano de 2005, me impede de continuar nele. Pela questão moral, pela questão política, pela questão orgânica". Na carta, destaca: "é evidente que houve corrupção. Não se pode acreditar que um empresário qualquer começasse a distribuir dinheiro grátis para o partido. Exigiria retribuição, em que esfera fosse. O procurador federal alega que são recursos oriundos de empresas públicas, sendo matéria agora do STF. Mas alguma retribuição seria, ou a ordem do sistema capitalista estaria virada pelo avesso".
Ainda na carta, o ex-deputado federal - que diz ter preferido esperar a crise com o ex-ministro Antonio Palocci passar para comunicar a saída - afirma que "o ex-tesoureiro não só agiu ilegalmente com relação à sociedade, mas violou todas as normas de convivência partidária, ao agir à revelia da Executiva Nacional e do Diretório Nacional. A volta de Delúbio faz com que todos se pareçam iguais e que, absolvendo-o, o DN esteja, de fato, se absolvendo. Ou, mais propriamente, se condenando".
Afirmando que não há chance de voltar ao PT, Vladimir - que antes de comunicar a saída conversou com petistas, mas preferiu não revelar com quem - diz que não pensa em ir para outra sigla, "só em dar aula e escrever na internet":
- Sempre fui um ser partidário. Agora não penso em nada. Uma vez na vida não faz mal.
Presidente municipal do PT no Rio, Alberes Lima disse que "as portas estão abertas" para Vladimir, e que as divergências dele "não foram com o diretório municipal, nem com o estadual, mas com o nacional".
FONTE O GLOBO

Jornalismo de Tigela Inteira?



Assunto: [ecossocialistaspsol] Uma resposta ao Reinaldo Azevedo [1 Anexo]
Responder A: ecossocialistaspsol@yahoogrupos.com.br

Alexandre Araújo Costa (*)

É lamentável que possa haver qualquer publicidade adicional para textos como os escritos pelo
Sr. Reinaldo Azevedo, mas infelizmente, desta vez, ele tocou em algo que me é bastante caro:
a ciência a que me dedico há 19 anos, dentre os quais se incluem um título de mestre e um de
Ph.D., um estágio de pós-doutorado e algumas dezenas de publicações que incluem artigos em
periódicos e em anais de eventos científicos, capítulos de livro, etc. Daí, tenho que divulgar o
“link”, para que os que vierem a lerem estas linhas possam saber do que falo:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/profetas-de-meia-tigela/. Neste caso, se há uma
coisa me deixa menos preocupado quanto à publicidade, é saber que tais leitores meus serão
poucos.

É evidente que o tipo de opinião manifestada no texto que menciono presta um grande
desserviço no que diz respeito a esclarecimento junto ao público leigo da questão climática,
não essa questão crucial com um mínimo de seriedade e carece, evidentemente, dos padrões
mínimos de honestidade intelectual. Uma digressão que devo fazer aqui é que, como cientista,
tenho de estar sempre aberto a testar diferentes hipóteses e é preciso, portanto, manter-se
ciente da possibilidade de que o Sr. Reinaldo Azevedo realmente acredita no que escreve ou
de que simplesmente ele não se leva muito a sério e, no fundo, quer mesmo fazer pilhéria com
o seu incauto leitor que acredita em tudo que ele escreve. De qualquer maneira, tenham sido
eles motivados por má fé, por uma honesta ignorância ou por falta de seriedade, os erros
presentes em seu texto precisam de correção.

O primeiro problema evidentemente se dá a usar o termo “Igreja”, como se a questão do
aquecimento global e da mudança climática antropogênica fosse de “crença”. É obviamente
uma falsificação de em que bases opera a ciência, em cujo cerne estão evidências que nos
permitem formular hipóteses,construir teorias e prever o comportamento e a evolução de
sistemas físicos, químicos, biológicos, etc. Não me parece haver margem para se decidir entre
“crer” ou “não crer” na Gravitação Universal ou na Evolução das Espécies. Até onde sei,
objetos caem e espécies se adaptam ou se extinguem a não ser que você esteja em algum
rincão do Kansas. Como estas teorias (que, diferente do seu uso coloquial, em ciência significa
bem mais do que uma simples hipótese), o conhecimento humano sobre o Efeito Estufa não é
nenhuma novidade. Sabe-se que graças à presença de gases minoritários em nossa atmosfera
(principalmente vapor d´água e gás carbônico, mas também metano, óxido nitroso etc.), a
temperatura da superfície do planeta não é de gélidos -18oC; sabe-se que devido à
predominância de gás carbônico na atmosfera de Vênus, este é o planeta mais quente de
nosso sistema, mesmo sendo o segundo em distância ao sol (em função da alta refletividade
das nuvens que o recobrem, ele termina recebendo em sua superfície apenas 1/12 da radiação
que chega em Mercúrio, o que é menos do que a radiação solar que atinge a superfície da
Terra). Se há alguma crença desconectada do bom senso e digna da mais estranha fé
fundamentalista é a de que aumentar a concentração de gases de efeito estufa não traga
como conseqüência inevitável o aquecimento do planeta. É simples: a mesma quantidade de
energia continua a chegar de fora, na forma de radiação solar, ao mesmo tempo em que
menos radiação infravermelho deixa o planeta rumo ao espaço por ser retida por esses gases
em nossa atmosfera. Como me parece bem mais razoável achar que nenhuma força
sobrenatural faça esse saldo de energia desaparecer, ou mude num passe de mágica as
propriedades físicas das moléculas de CO2, acho, sim, que é preciso tomar cuidado com o que
se anda expelindo por aí das termelétricas, dos motores a combustão, das queimadas... Se
havia alguma dúvida sobre se as atividades humanas estariam contribuindo ou não para
aquecer o planeta era baseada no fato de que também lançamos aerossóis (pequenas
partículas que ficam em suspensão na atmosfera) quando se queimam combustíveis fósseis e
florestas e em processos industriais. Alguns cientistas achavam que estes, ao bloquearem a
radiação solar a alterar propriedades das nuvens, poderiam se contrapor ao aquecimento
causado pelo aumento da concentração de CO2 e outros gases. Hoje, sabe-se que os efeitos
dos aerossóis cancelam apenas parte do efeito estufa associado a estes últimos.

Se “apenas uma teoria” (a gravidade também é “apenas uma teoria”) não bastar para gerar
essas preocupações, lembro que todas as evidências observacionais (medidas de termômetros
à superfície desde o século XIX e medidas de radiossondagens e estimativas de satélite mais
recentemente) mostram que já existe um aumento da temperatura média do planeta
(coerente com alterações no oceano e na criosfera, isto é, no gelo, em escala global). Além
disso, há registros incontestáveis do passado de quando, por causas naturais e com variações
bem mais lentas, a atmosfera terrestre abrigou concentrações maiores de CO2, com mudanças
dramáticas nos padrões de temperatura, precipitação e nível do mar. Devo só lembrar que,
nos últimos 800 mil anos, a diferença na concentração de CO2 entre uma era glacial e os
períodos quentes que se intercalaram entre elas tipicamente mal chega a 100 ppm (partes por
milhão). Quando se acumulou desde o início da era industrial? 110 ppm, em rapidíssimos
século e meio). Fato: o conjunto de evidências ultrapassou a fronteira do “creio que” ou
“acredito que”. Eu não aconselharia os “negadores da gravidade” a saltarem de cima de
arranha-céus, ainda que isso só afetasse suas próprias vidas (ou melhor, poria fim a elas). A
mesma condescendência, porém, não posso ter com os negadores da mudança climática, por
motivos óbvios: eles querem que todos saltemos num abismo climático desconhecido.
Outro erro crasso do texto é confundir tempo com clima, condições locais com fenômenos em
escala global. Quando se fala em aquecimento global como conseqüência da elevação da
concentração dos gases de efeito estufa, obviamente não se fala em aquecimento contínuo,
distribuído por igual em todo o planeta, etc. A abordagem sobre o frio em São Paulo, portanto,
é evidentemente equivocada, mas o texto espertamente minimiza o argumento contrário ao
se fingir que ele é aceito. É pena que sequer esse argumento é original. A pior escória da
imprensa americana também usou quando de nevascas recorde (“estranhamente” se calaram
ante os tornados, a seca texana e as ondas de calor recentes). O problema é que um evento de
tempo é algo eminentemente passageiro e quando se fala em clima, fala-se de tendências de
longo prazo, com variações e flutuações. Gosto de usar um exemplo mais elementar que é o
lançamento de um dado. Ao se lançar um dado comum, não se sabe, a priori, que número
aparecerá, entre 1 e 6. Isso é o tempo. Mas experimente lançá-lo 100, 1000 vezes. Aposto que
a média dá próximo a 3,5. Isso é o clima. É por isso que, mesmo que a previsão de tempo fosse
muito ruim (o que definitivamente não é verdade pelo menos para um horizonte de poucos
dias), pode-se, sim, fazer projeções sobre o comportamento do sistema climático a longo
prazo.

Para manter a analogia com o jogo de dados, o que a mudança na concentração de gases de
efeito estufa faz é “viciar o dado do clima”. Pode-se “viciar” um dado, colocando um pequeno
peso colado a uma das faces, que tenderá a ficar para baixo mais vezes do que num dado
normal. Se isso for feito com a face com o número 1, o número 6 se tornará mais provável e,
com isso, a média irá, digamos para 3,7 ou 3,9 ou 4,2, a depender do peso que foi colado...
Para um pesinho que não seja muito grande, não significa que números 1 deixem de ocorrer.
Apenas se tornam mais raros, como dias muito frios já se tornaram raros nas últimas décadas
em diversas partes do mundo. Os próprios exemplos citados pelo Sr. Reinaldo Azevedo servem
de contra-argumento ao que ele expõe, bastando examiná-los com mais cuidado, desde o
registro de Campos do Jordão (cuja mínima anterior aconteceu em 1998, justamente um dos
três anos mais quentes desde 1880, empatado tecnicamente com 2005 e 2010), até o de São
Paulo, que precisa ser comparado com uma série bem mais longa do que de 2003 para cá.
Daí, quer fazer um trabalho sério, Sr. Reinaldo Azevedo? Levante a estatística do número de
dias com mínima abaixo de 7oC em São Paulo ao longo das décadas de dados disponíveis ou o
do número de dias com temperatura abaixo de zero em Campos do Jordão. Calcule a evolução
da temperatura média nesses mesmos lugares e repita a estatística anterior dessa vez para
dias quentes. Faça o mesmo para outras estações de superfície da América do Sul. Claro, isso já
foi feito e refeito diversas vezes, com vários bancos de dados, para várias regiões do planeta e
para o globo todo. Esses estudos, com outros que se debruçaram em outras fontes de dados,
em registros paleoclimáticos, no desenvolvimento e uso de modelos climáticos, etc., é que
compõem a enorme quantidade de evidência de que o planeta está aquecendo e que, sim,
nossas emissões de gases de efeito estufa são os responsáveis por isso. Isso se chama ciência,
que é um livro aberto, baseado em resultados que podem ser analisados, contestados e
reproduzidos; que, por isso mesmo, está em constante atualização e correção. Dos edifícios
mentais humanos é o mais rico, mais sólido, mais elegante e, como mostrarei, mais útil.
Há um grande desserviço prestado, portanto, pelo texto pueril, superficial e grosseiro do Sr.
Reinaldo Azevedo, que é o de desacreditar a ciência, começando pela ciência do clima, mas, ao
rebaixar as previsões feita com embasamento científico para o nível de “profecias”, atacando,
na verdade, a ciência em geral. Ingratidão pura, pois a ciência, aliás, é que deu origem à
tecnologia simples que permite que ele disponha de um aquecedor para os dias frios deste
inverno paulista e de um ar condicionado para os dias de calor dos quais, estranhamente, ele
parece não lembrar, mas que voltarão, para “desrefrescar-lhe” a memória. A ciência também
permitiu por aviões para voar (o que permitiria que ele escapasse do frio para vir se aquecer
em latitudes mais próximas à linha do equador, como o local de onde escrevo) e está por trás
dos “chips” de silício onde ficam hoje registradas as besteiras escritas pelo Sr. Reinaldo
Azevedo e por todos nós e que também permitem a difusão das mesmas.

A ciência provavelmente impediu que o “articulista” não tenha morrido de uma infecção ridícula para os
padrões de hoje ao ter, um dia, levado à descoberta, síntese e, claro, uso de antibióticos.
Claro que também não gostei, pessoalmente, de ser comparado a um “profeta”, logo eu,
ateu,racional e cético. No entanto , ainda que, de fato, aquilo que faço fosse “profecia” (de
qualquer que fosse a fração de tigela), me restaria o consolo de saber que há coisa pior: que há
alguns que vivem de algo que chegam a chamar de jornalismo, ou “articulismo”, mas que
mesmo, não atingindo o mais reles padrão de “panfletarismo”, parecem ser capazes de
agradar a algum desejo primitivo subjacente (e que garantem público ao “jogarem para a
galera”) e/ou, mais ainda, agradarem a algum interesse da selvageria contemporânea explícita
(aquela que garante financiamento). Esses acham ter, como o Sr. Reinaldo Azevedo, uma tigela
inteira, mas parecem ter pouca preocupação para com o conteúdo que usam para preenchêla.

(*) Professor Titular da UECE; Ph.D. em Ciências Atmosféricas pela Colorado State University,
com estágio de pós-doutorado na Yale University; Bolsista de Produtividade do CNPq, nível 2;
integrante do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC).

Chá com Poesia - Palco Aberto



Hora
sábado, 2 de julho · 17:00 - 20:00

Localização
Templo da Poesia Rua Barão de Aratanha, 201, Centro. Fortaleza-CE

Criado por

Mais informações
No chá com poesia o palco esta aberto
Para você lê ou recitar seu poema, texto, crônica e.t.c
Dançar, Interpretar, Cantar, Pintar

O Lanche é Compartilhado, traga um alimento Saudável

e Até Sábado.


"O amor de todo mundo
Para mudar o mundo " (Ítalo Rovere )

Ainda temos muito para LUTAR



É nosso dever HONRAR a luta, o suor e o sangue de todos aqueles que fizereram parte dessa história. E continuar LUTANDO, pois ainda temos muito para LUTAR.

A "Bolsa" no bolso dos Políticos


Treze cidades do Ceará terão corte na 

verba do programa Saúde da Família


Foram identificadas irregularidades no uso da verba nas cidades do Ceará.
Segundo o Ministério Público, há duplicidade de cadastro de pessoas.

André TeixeiraDo G1 CE
O Ministério da Saúde suspendeu o repasse de dinheiro público federal a 337 cidades brasileiras, onde o ministério identificou irregularidades por parte das secretarias municipais de saúde, responsáveis diretas pela execução dos programas. Na lista estão 13 cidades do Ceará: Barbalha, Catunda, Chaval, Fortaleza, Iguatu, Jardim, Jucás, Missão Velha, Morada Nova, Santa Quitéria, São Benedito, Sobral e Tauá.
De acordo com o Diário Oficial da última segunda-feira (27), ficam suspensos os repasses para 293 equipes do Programa Saúde da Família, 275 equipes de Saúde Bucal e 2.135 agentes comunitários de saúde por duplicidade de cadastro no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).
Os municípios citados deixarão de receber a parcela do incentivo correspondente às equipes e agentes que apresentaram problemas. De acordo com o Ministério da Saúde, medida não representa a interrupção da Saúde da Família e Brasil Sorridente nas cidades que terão o corte da verba. A transferência dos recursos deve ser restabelecida quando os gestores locais comprovarem ao Ministério da Saúde que as inadequações foram solucionadas.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o programa Saúde da Família atende a 100 milhões de pessoas e conta com 31.960 equipes, 246.342 agentes comunitários de saúde e 20.714 equipes de Saúde Bucal.
O tesoreiro da Secretaria de Saúde de Sobral informou que a cidade foi inclusa na lista por conta um servidor que trabalhou na cidade por 15 dias e depois passou a trabalhar em outro município; isso teria ocasionado a publicidade do cadastro, segundo o tesoureiro. De acordo com a secretaria de Sobral, a situação do fornecedor foi regularizada.
A assessoria da Secretaria de Fortaleza foi procurada pela equipe do G1, mas informada que no horário da ligação (18h20) o serviço da prefeitura não tinha condições de responder ao caso. A secretaria das demais cidades não responderam ao e-mail ou telefonemas do G1.

terça-feira, 28 de junho de 2011

4ª Mostra Outros Cinemas


4ª Mostra Outros Cinemas abre inscrições para curtas metragens brasileiros


Estão abertas até 22 de julho as inscrições para filmes e vídeos brasileiros de curta-metragem para a 4ª Mostra Outros Cinemas. Os interessados devem enviar as produções acompanhadas de ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada, além de fotos, release e autorização de exibição. A Mostra deve acontecer em Fortaleza (CE) em agosto deste ano.

Podem ser inscritas produções de todo o País, realizadas na bitola 35mm ou vídeos no sistema NTSC, em qualquer formato de captação, exigindo-se, no ato da inscrição, o encaminhamento da cópia em mídia digital DVD-R, individual e identificado com nome do filme e do seu diretor. Os filmes selecionados pela curadoria da Mostra não são exibidos em nível competitivo.

A 4ª Mostra Outros Cinemas tem como principal objetivo o incentivo à realização de filmes e vídeos, além de fomentar o aparecimento de novos realizadores e difundir a produção no campo audiovisual. “É importante dar espaço para a produção independente nacional, então é por meio da Mostra que o nosso público poderá conhecer e admirar realizadores de diferentes estilos, mas que fazem um bom cinema”, conta Bárbara Cariry, diretora e curadora da Mostra.

Cada participante poderá inscrever até 2 (dois) filmes e/ou vídeos, de acordo com sua duração (curta metragem - até 23 minutos), sobre qualquer tema e que não tenha participado de edições anteriores da Mostra Outros Cinemas.

A 4ª Mostra Outros Cinemas é uma realização da Sereia Filmes, em parceria com a Lume Filmes e apoio cultural do portal Cinema com Rapadura.


4ª Mostra Outros Cinemas

 
Informações para a imprensa:
Diego Benevides
(85) 8878.1405 / 9615-8505

Maracatu SOLAR 2011 - Riscou no Céu

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Comissão da Verdade



Direitos Humanos discutirá Comissão da Verdade na quarta

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias vai promover na quarta-feira (29) audiência pública para discutir o Projeto de Lei 7376/10, do Executivo, que institui a Comissão Nacional da Verdade. Conforme a proposta, o colegiado será criado no âmbito da Casa Civil da Presidência da República para esclarecer casos de violação de direitos humanos ocorridos entre 1946 e 1988 – inclusive a autoria de tortura, mortes, desaparecimentos forçados e ocultação de cadáveres.
O debate foi solicitado pelos deputados Luiz Couto (PT-PB) e Luiza Erundina (PSB-SP). A deputada se diz preocupada com a possibilidade de o projeto ir a Plenário sem a análise da comissão especial criada com esse objetivo, mas que ainda não foi instalada. "No caso de a proposta ser votada em regime de urgência, os pareceres serão dados na própria sessão do Plenário e votados sem o tempo necessário para fazer emendas e destaques, e assim corrigir aspectos considerados inadequados", argumenta.
De acordo com Erundina, familiares de mortos e desaparecidos políticos pedem mudanças no projeto, pois discordam da presença de militares na Comissão da Verdade e querem mecanismos para trazer justiça aos parentes que lutaram contra a ditadura. O projeto atual justifica a criação da comissão para “efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional”.
Retrocesso
Na opinião do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), no entanto, a anistia foi difícil de ser conquistada e rediscuti-la só vai provocar ressentimento e rivalidade no País. Marquezelli considera, portanto, que a criação da Comissão da Verdade é um retrocesso para democracia brasileira. "Os interessados querem criar a comissão talvez para conseguir indenizações do governo, como muita gente está conseguindo", afirma.
Convidados
Foram convidados para o debate:
- os ministros da Defesa, Nelson Jobim; da Justiça; José Eduardo Cardozo, e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário;
- a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Gilda Pereira de Carvalho;
- o procurador regional da República e coordenador do grupo de trabalho "Memória e Verdade", Marlon Alberto Weichert;
- o jurista e professor da Universidade de São Paulo (USP) Fábio Konder Comparato; e
- as representantes da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos Maria Amélia Teles e Rosalina Santa Cruz.
A audiência será realizada às 14 horas, no Plenário 9.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Verônica Lima/Rádio Câmara
Edição – Marcelo Oliveira

"Nossos sonhos não cabem nas suas urnas".


É o dinheiro, estúpido!PDFImprimirE-mail
Política
Chico Alencar   
Seg, 20 de Junho de 2011 14:32
Enriquecimento patrimonial atípico não causa desconforto sequer em partido que tem inspiração socialista, cada vez mais ligado às corporações
 Chico AlencarChico AlencarA famosa exclamação do publicitário James Carville -"É a economia, estúpido!"- aventando a derrota de Bush pai para Bill Clinton, em 1992, admite paráfrase sobre o Brasil de hoje. O caso Palocci vai muito além da consultoria milionária que prestou enquanto exercia mandato de deputado federal.
O essencial da questão produz, recorrentemente, características regressistas à nossa República: a total promiscuidade entre negócios privados e interesse público.
O deus dinheiro dogmatiza a afirmação de que a vivência como gestor público "é experiência única, que dá enorme valor de mercado".
Enriquecimento patrimonial atípico não provoca desconforto sequer em partido de inspiração socialista, cada vez mais vinculado às grandes corporações. Afinal, "enriquecer não é crime", e até para o procurador não há o que procurar.
Um autor muito caro aos petistas de antigamente, Karl Marx, em "As Lutas de Classe na França", com sua análise acurada do contexto europeu da metade do século 19, ainda joga luz ao que acontece aqui: "As enormes somas que passavam pelas mãos do Estado davam a oportunidade para fraudulentos contratos de fornecimento, corrupção, subornos, malversações e ladroeiras de todo gênero. A pilhagem por atacado do Estado pelos financistas repetia-se a varejo nas obras públicas".
Ontem como hoje, o Estado não é fortalecido para prover à população os serviços fundamentais, mas, sim, para viabilizar riquezas e a perpetuação dos seus operadores.
Privatiza-se a política: os fetiches de dinheiro e prosperidade, ícones da cultura dominante, estão inoculados no nosso sistema eleitoral.
A eleição de representantes da população demanda crescentes recursos, restritivos a que maiorias sociais se tornem maiorias políticas. Dos eleitos para o Congresso, 55% tiveram financiamentos de grandes empreiteiras.
Os amálgamas das bancadas parlamentares não são doutrinas e projetos, mas interesses imediatos: do banco, da bola, da bala, da motosserra. Todos os chamados "grandes candidatos" ao Executivo têm os mesmos provedores: instituições financeiras, mineradoras, construtoras, agroindústrias.
Os partidos políticos, desideologizados, consórcios para ocupação de espaços clientelistas da administração, são empresas que produzem a mercadoria voto, cujo combustível de fidelização é a política de clientela e um governismo atávico. A militância de ideias e de causas encolhe diante do poder dissolvente do dinheiro.
No Brasil, cumprir a lei é revolucionário. Na administração pública, a simples prática dos princípios constitucionais da legalidade, da moralidade, da impessoalidade e da publicidade, em todos os níveis, seria transformadora. Esses preceitos já deviam ter vedado qualquer atividade empresarial privada concorrente com a função pública, que exige dedicação integral.
Sob a aparente "normalidade", entretanto, algo se move. As revoltas populares nos países árabes e as praças ocupadas por jovens e desempregados na Europa, em especial na Espanha, na Grécia e em Portugal, chegam até nós.
A cobrança mobilizadora tem eixos culturais mudancistas, como eliminação de privilégios, serviços públicos de qualidade, garantia de direitos sociais, combate às desigualdades, controle das movimentações financeiras e democracia participativa. Questionando o sistema político e o cinismo partidário, a multidão na Porta do Sol, em Madri, proclama: "Nossos sonhos não cabem nas suas urnas".
Por diversas formas, esse clamor também crescerá aqui.
Chico Alencar é deputado federal (PSOL/RJ).
Fonte: http://socialismo.org.br/

A Natureza e o Trabalho


Crise terminal do capitalismo?
"Ao agravar-se a crise, crescerão as multidões que não aguentam mais as consequências da super-exploracão de suas vidas e se rebelam contra este sistema econômico que faz o que bem entende e que agora agoniza, não por envelhecimento, mas por força do veneno e das contradições que criou"

Tenho sustentado que a crise atual do capitalismo é mais que conjuntural e estrutural.  É terminal. Chegou ao fim o gênio do capitalismo de sempre adapatar-se a qualquer circunstância. Estou consciente de que são poucos que representam esta tese. No entanto, duas razões me levam a esta interpretação.

A primeira é a seguinte: a crise é terminal porque todos nós, mas particularmente o capitalismo, encostamos nos limites da Terra. Ocupamos, depredando, todo o planeta, desfazendo seu sutil equilíbrio e exaurindo excessivamente seus bens e serviços a ponto de ele não conseguir, sozinho, repor o que lhes foi sequestrado. Já nos meados do século XIX, Karl Marx escreveu profeticamente que a tendência do capital ia na direção de destruir as duas fontes de sua riqueza e reprodução: a natureza e o trabalho. É o que está ocorrendo.

A natureza, efetivamente, se encontra sob grave estresse, como nunca esteve antes, pelo menos no último século, abstraindo das 15 grandes dizimações que conheceu em sua história de mais de quatro bilhões de anos. Os eventos extremos verificáveis em todas as regiões e as mudanças climáticas tendendo a um crescente aquecimento global  falam em favor da tese de Marx.  Como o capitalismo vai se reproduzir sem a natureza? Deu com a cara num limite intransponível.

O trabalho está sendo por ele precarizado ou prescindido. Há grande desenvolvimento sem trabalho. O aparelho produtivo informatizado e robotizado produz mais e melhor, com quase nenhum trabalho. A consequência direta é o desemprego estrutural. 

Milhões nunca mais vão ingressar no mundo do trabalho, sequer no exército de reserva. O trabalho, da dependência do capital, passou à prescindência. Na Espanha o desemprego atinge 20% no geral e 40% entre os jovens. Em Portugual 12% no pais e 30%  entre os jovens. Isso significa grave crise social, assolando neste momento a Grécia. Sacrifica-se toda uma sociedade em nome de uma economia, feita não para atender as demandas humanas mas para pagar a dívida com bancos e com o sistema financeiro. Marx tem razão: o trabalho explorado já não é mais fonte de riqueza. É a máquina.

A segunda razão está ligada à crise humanitária que o capitalismo está gerando. Antes se restringia aos paises periféricos. Hoje é global e atingiu os países centrais. Não se pode resolver a questão econômica desmontando a sociedade.  As vítimas, entrelaças por novas avenidas de comunicação, resistem, se rebelam e ameaçam a ordem vigente. Mais e mais pessoas, especialmente jovens, não estão aceitando a lógica perversa da economia política capitalista: a ditadura das finanças que via mercado submete os Estados aos interesses dos capitais especulativos que circulam de bolsas em bolsas, auferindo ganhos sem produzir absolutamente nada a não ser mais dinheiro para seus rentistas.

Mas foi o próprio sistema do capital que criou o veneno que o pode matar: ao exigir dos trabalhadores uma formação técnica cada vez mais aprimorada para estar à altura do crescimento acelerado e de maior competitividade, involuntariamente criou pessoas que pensam. Estas, lentamente, vão descobrindo a perversidade do sistema que esfola as pessoas em nome da acumulação meramente material, que se mostra sem coração ao exigir mais e mais eficiência a ponto de levar os trabalhadores ao estresse profundo, ao desespero e, não raro, ao suicídio, como ocorre em vários países e também no Brasil.

As ruas de vários paises europeus e árabes, os “indignados” que enchem as praças de Espanha e da Grécia, são manifestação de revolta contra o sistema político vigente a reboque do mercado e da lógica do capital. Os jovens espanhois gritam: “Não é crise, é ladroagem”. Os ladrões estão refestelados em Wall Street, no FMI e no Banco Central Europeu, quer dizer, são os sumo-sacerdotes do capital globalizado e explorador. 

Ao agravar-se a crise, crescerão as multidões, pelo mundo afora, que não aguentam mais as consequências da super-exploracão de suas vidas e da vida da Terra e se rebelam contra este sistema econômico que faz o que bem entende e que agora agoniza, não por envelhecimento, mas por força do veneno e das contradições que criou, castigando a Mãe Terra e penalizando a vida de seus filhos e filhas.

* Doutor em Teologia e Filosofia pela Universidade de Munique, nasceu em 1938. Foi um dos formuladores da “teologia da libertação”. Autor do livro Igreja: carisma e poder, de 1984, que sofreu um processo judicial no ex-Santo Oficio, em Roma, sob o cardeal Ratzinger. Participou da redação da Carta da Terra e é autor de mais de 80 livros nas várias áreas das ciências humanísticas.

Outros textos do colunista Leonardo Boff*

Armazém do Som - SESC Crato - Banda Zere


ANDRÉ RIEU 2009 BOLERO MAURICE RAVEL

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Filme - Galo Preto, o Menestrel do Coco

24/06/2011 - 19:00

Lançamento do Filme e Show do Mestre Galo Preto No São João do Recife


Sexta, dia 24 de junho de 2011, no Nascedouro de Peixinhos, terá show do Coco e a Resposta, Coco de Mazurca, Mestre Galo Preto e Coco Raízes de Arcoverde.

Haverá o lançamento oficial do Filme do Mestre Galo. Será incrível esse dia.

O filme/documentário, “Galo Preto, o Menestrel do Coco”, 46’min., do cineasta e roteirista Wilson Freire, conta a história do senhor Tomaz Aquino Leão, Mestre Galo Preto, que é o último representante vivo e ativo da tradição do coco do Quilombo de Rainha Isabel e da tradição de sua família. Com roteiro e pesquisa surpreendentes, cheio de surpresas e informações...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Escola de Artes

 

Precisamos continuar defendendo a nossa Escola de Artes (Barbalha-Ce)

Imagem Google

Arte na escola melhora o desempenho dos alunos

Resultados da Prova Brasil 2007 de alunos da 8ª série de 150 escolas com ensino de artes mostram que os estudantes tiveram um aumento médio na nota de língua portuguesa de 2,7 pontos. Em matemática, o acréscimo chega a 7,1 pontos.

Ter contato com artes na escola melhora o desempenho dos alunos, mostra um relatório de avaliação do Instituto Arte na Escola, da Fundação Iochpe, noticia o jornal O Estado de S. Paulo.

Com base no resultados da Prova Brasil 2007 de alunos da 8ª série de 150 escolas com ensino de artes, os estudantes tiveram um aumento médio na nota de língua portuguesa de 2,7 pontos. Em matemática, o acréscimo chega a 7,1 pontos.

A presidente do Instituto Arte na Escola, Evelyn Ioschpe diz que "as artes ajudam na organização do texto, no repertório de outros conteúdos, no raciocínio espacial, na capacidade de compreender assuntos diversos, nas habilidades de leitura e matemática, nos valores de cidadania". Evelyn Ioschpe acredita que o ensino de arte "pode até aumentar o interesse e o gosto pelos estudos".

A presidente do Instituto Arte na Escola chama atenção também para a necessidade de formar bons professores de artes. "Os últimos dados sobre educação mostram que as áreas onde mais faltam professores são nas disciplinas de física e artes. É uma questão urgente. As políticas públicas precisam contemplar isso. Precisamos formar mais e melhor esses professores que saem para enfrentar as salas de aula todos os anos", afirmou ao jornal.

A falta de professores para determinadas disciplinas está diretamente associada à atratividade da profissão. Sem melhorar os salários e as condições de trabalho docente não conseguiremos aumentar a procura de alunos universitários por cursos de licenciatura.

Esta reportagem reforço a fala da professora Cecília Mota, secretária municipal de Campo Grande e vice-presidente da UNDIME. Em audiência promovida hoje pela Comissão de Educação do Senado a professora alertou para o fato de que a implantação da educação integral nas escolas públicas não pode ser apenas ampliação do tempo de permanência dos alunos na escola, mas que deve estar associada a uma sólida proposta pedagógica.

Certamente, um dos componentes essenciais para a construção desta proposta pedagógica é o ensino de artes e a sua integração com as demais disciplinas curriculares.

(dados coletados em http://www.cgceducacao.com.br/)
http://rluizaraujo.blogspot.com/

Homenagem a Luiz Gonzaga