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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Lula defende aumento dos Deputados e Dilma é contra a PEC 300


Lula disse que o "Congresso tem de aprovar o salário para a próxima legislatura e, consequentemente, tem de aprovar o salário do Executivo". "É o mínimo que eu espero que eles façam, com a coragem de dizer publicamente o que eles acham que deve ser o salário do deputado, do senador e do presidente da República. É muito justo e necessário porque, se não fizer agora, não irá fazer mais", completou.
Segundo nota divulgada hoje na coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a presidente eleita Dilma Rousseff fez ontem (8) um apelo ao vice-presidente para que a Casa não aprove a PEC 300. De acordo com o jornal, “para a petista, a aprovação do piso salarial para policiais e bombeiros teria o efeito de ‘abrir a porteira’, deflagrando onda de pressão para que sejam apreciados outros projetos multiplicadores dos gastos públicos”.

Em 2006, senadores e deputados tentaram aumento salarial de 91%

Resistência na sociedade civil e entre os próprios parlamentares adiou medidas; no fim, reajuste foi de 29,8%

Por: iG São PauloUma proposta de aumento salarial para parlamentares, discutida em ano eleitoral, provocou polêmica no Congresso no apagar das luzes de 2006. O projeto, na época, previa que deputados e senadores tivessem reajuste de 91% em seus vencimentos – o que elevaria os salários para R$ 24,5 mil, equivalente à remuneração de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o teto do funcionalismo brasileiro.

A possibilidade causou reações em entidades da sociedade civil, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a UNE (União Nacional dos Estudantes) e até a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). A maioria das instituições defendia que o aumento fosse concedido de acordo com a inflação do período. Um cientista político e ex-funcionário público, William Carvalho, se acorrentou, por alguns minutos, em frente ao gabinete da Presidência do Senado para, segundo ele, demonstrar indignação com o aumento.

Diante da impopularidade das medidas, Câmara e Senado protagonizaram um jogo de empurra-empurra, em dezembro, até que ficou decidido que apenas no ano seguinte haveria uma definição sobre o reajuste.
Saiba mais: http://ultimosegundo.ig.com.br/

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O Ministério da Dilma e a Matemática da "Força"


Aliados já discutem lotes no governo Dilma

Já começou a briga por cargos. PDT quer duas pastas. PSB quer quatro. Partidos menores discutem a formação de um bloco. PMDB força participação no governo de transição
Na coordenação da transição, PMDB de Michel Temer ficará de olho na fome por cargos dos demais partidos parceiros do novo governo
Rudolfo Lago
Já começou a disputa por cargos no governo da presidenta Dilma Russef. O PDT é o primeiro partido a manifestar-se explicitamente por mais espaço. O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, disse hoje (4) que seu partido deseja ter pelo menos dois ministérios no novo governo, ampliando a sua participação atual (o PDT ocupa o Ministério do Trabalho, com Carlos Lupi). "Nós vamos brigar pelo Ministério do Trabalho e por mais um, não sei qual ainda", disse Paulinho. O deputado centrou fogo, então, no principal parceiros dos petistas, o PMDB: "O PMDB já tem demais". Paulinho chegou a fazer uma conta, na qual divide o número de ministérios pelo número de deputados. Pela sua conta, cada 13 deputados do PMDB tem um ministério.

E cada senador peemedebista tem dois ministérios e meio. "Nós temos 28 deputados e quatro senadores. Então, temos direito a dois ministérios", concluiu Paulinho, no seu cálculo matemático.
Difícil será para Dilma contentar todas essas pretensões. Internamente, o PSB também fala em aumentar sua participação no governo, uma vez que percentualmente foi o partido que mais cresceu nas eleições. Essa foi a posição defendida pelos líderes socialistas após uma reunião em Brasília. O partido quer manter as atuais pastas que tem e briga por outras duas. O PSB cobiça os ministérios da Integração Nacional (hoje do PMDB) e das cidades (hoje do PP). Atualmente, o PSB tem os Ministérios da Ciência e Tecnologia e Portos. 
Parceiro principal do PT na eleição, o PMDB, naturalmente, não aceita perder os espaços que conquistou no governo Lula. Pelo contrário, quis ampliar essa participação. Por isso, reagiu duramente ao ensaio inicial do PT de fazer uma coordenação para a transição apenas com militantes do partido. Imediatamente, Dilma colocou seu vice, Michel Temer, na coordenação da transição. Para que Temer possa ser o coordenador da distribuição dos cargos.
Para não ficarem para trás na distribuição, os parceiros menores da coalizão, PR e PP, planejam formar um bloco no Congresso, para terem mais peso na negociação. E, como política é também cooptação, o PTB, que oficialmente apoiou a candidatura de José Serra, do PSDB, conversa também para fazer parte desse bloco. O poder não descansa ...
Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br/

Homenagem a Luiz Gonzaga